O presidente do Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG), Dr. Alberto Magno da Rocha Silva, esteve em Lavras nesta quarta-feira, dia 17, para uma série de visitas e contatos com instituições e profissionais da cidade.
Acompanhado pelo conselheiro suplente do CRO-MG, o lavrense Dr. Ranieri Spuri, ele se encontrou com os professores do Departamento de Odontologia do Centro Universitário de Lavras (Unilavras), Dr. Cassio Vicente Pereira e Dr. Douglas Campidelli Fonseca. Ele também esteve com o prefeito Dr. José Cherem e com representantes da Delegacia do Conselho de Odontologia de Lavras, Dra. Andrea Villela Ribeiro (delegada) e Dra. Leticia Carvalho Coelho (subdelegada).
Eleito há dois meses para ocupar o cargo, Dr. Alberto Magno da Rocha Silva falou dos desafios impostos para a melhoria da saúde bucal da população. Além de apresentar as novas propostas para o setor, ele também buscou incentivar um diálogo entre a comunidade e os dentistas.
“A saúde bucal no Brasil não é vista como prioridade, mas temos que lembrar que saúde começa pela boca. Precisamos encarar isso de uma maneira séria. Nós já deixamos de ser o país dos banguelas, mas hoje a realidade é muito diferente. Temos hoje uma melhora significativa com relação à queda da cárie. Trata-se de uma doença previsível e previsível. Nós ainda não conseguimos erradicá-la. Para isso, precisamos pensar a doença de forma global. Muito mais que perder dentes, a função da Odontologia é dar saúde para a população. Nesse sentido, precisamos ser profissionais da saúde, não de doença”, avaliou.
Dr. Alberto Magno da Rocha Silva afirmou também da importância de avaliar os profissionais inseridos no contexto. Ele questionou o fato da verba do Programa de Saúde Bucal representa hoje metade daquela destinada ao Programa de Saúde da Família, o que dificulta a colocação de bons profissionais dentro do setor odontológico.
Ele destacou também o encontro que manteve o senador Antonio Anastasia na tentativa de buscar a valorização dos profissionais de odontologia. ‘Temos que dar dignidade profissional, salários condizentes, equipes preparadas e condições de biossegurança. Tudo isso para quem procura o serviço saiba recebendo o que é o melhor para ela”, finalizou.
