Polícia investiga estupro coletivo de adolescente de 13 anos em Juiz de Fora

A Polícia Civil de Juiz de Fora, na Zona da Mata, está investigando um caso de estupro coletivo na cidade que foi filmado e colocado na internet. Segundo a corporação, uma menina de 13 anos foi vítima do crime no último fim de semana. As investigações já tem o conhecimento de que pelo menos oito pessoas praticaram os abusos e a equipe de policiais está fazendo diligências para tentar identificar todos os envolvidos.

De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu na noite de sábado e madrugada de domingo, após a garota participar de uma festa junina com a presença da família. Ela abandonou a festa sem autorização dos pais junto com um rapaz que estava ficando e também com uma amiga e outro homem. Os dois casais saíram para ter relações sexuais consentidas, segundo apontaram as investigações.

Eles foram até uma casa abandonada na Vila Olavo Costa, mas acabaram surpreendidos por homens que seriam responsáveis pelo tráfico de drogas na região. Segundo fontes da investigação, a amiga da vítima é parente de um dos traficantes do grupo, o que motivou sua liberação junto com os dois rapazes. A garota, então, passou a ser abusada sexualmente e só foi liberada na manhã de domingo, de acordo com a Polícia Civil.

Durante toda esta terça-feira, investigadores vasculharam a Vila Olavo Costa, tentando localizar o imóvel usado para cometer o crime e também na busca de pistas que possam ajudar a solucionar todas as dúvidas da delegada Ângela Fellet, da Delegacia de Mulheres de Juiz de Fora. Vários suspeitos foram abordados e duas casas foram visitadas, mas não houve relação confirmada dos imóveis com os vídeos que estão em poder da Polícia Civil.

Na manhã desta quarta-feira, os policiais estão em diligências na escola onde a garota e a amiga estudam, na tentativa de conseguir informações sobre a jovem que teria sido liberada pelos bandidos e também sobre os outros dois rapazes, para avançar na busca por informações que ajudem a identificar todos os envolvidos. A corporação considera o grupo suspeito de ter praticado o estupro muito perigoso, o que motivou a saída até mesmo da família da vítima de casa, temendo represálias por conta da denúncia.

Fonte: Portal Uai

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