Morre o radialista Admilson Correia Ramos, o “Mãozinha de Ouro”

Faleceu neste domingo, dia 21, o radialista Admilson Correia Ramos, aos 67 anos. Ele estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Vaz Monteiro para tratar de uma embolia pulmonar.

Profissional dos mais conhecidos no meio, Admilson Correia Ramos foi diretor artístico, técnico de som e programador musical na Rádio Cultura de Lavras e Universitária FM. Nos últimos anos, por conta de uma doença degenerativa, foi obrigado a usar cadeira de rodas para se locomover em sua casa, na Vila São Francisco. Espaço onde costumava receber os amigos.

Natural de Carrancas, o radialista é filho de Ademar de Vasconcelos e Carmem Correa Souza. Além de Admilson, dois de seus oito irmãos, José Flamengo (in memorian) e Antonio Vasconcelos, também se embrenharam pelo universo do rádio.  O trio começou a carreira entre o final da década de 60 e começo de 70 na Rádio Cultura, emissora que na época pertencia à Rádio Bandeirantes.

Seu nome virou premiação no torneio de futebol do Instituto Presbiteriano Gammon, o “Troféu Admilson Ramos, o Mãozinha de Ouro”. Quando apresentou um programa do 8 º Batalhão de Polícia Militar ficou conhecido por “o homem dos sete braços”. Os apelidos lembravam a facilidade em manusear tantos equipamentos numa época em que o rádio era feito de forma mais artesanal do que hoje em dia.

“Ninguém fala mais da roça ou conta um caso. Ninguém fala mais do cheiro de relva e da brisa do campo. Hoje tem muita música ruim tocando nas rádios, por isso prefiro ouvir as minhas”, disse na sua última entrevista concedida ao repórter da Tribuna de Lavras, Marco Aurélio Bissoli, em abril deste ano.

O corpo de Admilson Ramos foi velado no Velório São João Batista e cremado em Varginha nesta segunda-feira. As cinzas entregues aos familiares para serem depositadas em local ainda não divulgado.

 

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