Lavras registra 6º caso de Leishmaniose Viceral, saiba mais sobre a doença

As autoridades de saúde do município identificaram mais um caso de leishmaniose visceral em Lavras, a vítima é um idoso de 76 anos. Esse foi o sexto caso.

A Vigilância Epidemiológica foi comunicada do caso e imediatamente fez o atendimento à vítima e desenvolveu o trabalho de combate ao vetor na área onde o homem foi infectado. O trabalho da Vigilância, neste caso, é dividido em três fases: primeira fase é o atendimento a vítima e as providências devidas; segunda fase é a instalação de armadilhas no local para captura do mosquito palha, o vetor da doença; a terceira e última fase é a de combate ao mosquito em raio considerado seguro por aquele órgão de saúde.

Está sendo desenvolvido um trabalho para localizar o animal contaminado. A vítima está medicada e internada, com todo o cuidado médico e é monitorada pelas autoridades de saúde do município.

Saiba mais sobre a doença e como prevenir:

A Leishmaniose Viceral

A Leishmaniose Visceral é transmitida pela fêmea do inseto do gênero Lutzomya, também conhecido como mosquito palha. O inseto pica cães infectados e, posteriormente, pica humanos, transmitindo a doença.

Os principais sintomas e sinais clínicos da doença em humanos são:

– Febre irregular de longa duração (mais de 7 dias);

– Falta de apetite, emagrecimento e fraqueza;

– Barriga inchada (pelo aumento do fígado e do baço, com o passar do tempo).

Com relação aos cães, os principais sinais clínicos são:

– Apatia; (desânimo)

– Lesões de pele;

– Queda de pelos, inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas;

– Emagrecimento;

– Lacrimejamento (conjuntivite);

– Crescimento anormal das unhas.

Vale ressaltar que os cães podem ficar infectados por vários anos sem apresentarem sinais clínicos, constituindo-se fontes de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. Os cães, assim como os humanos, não são transmissores da doença, eles são vítimas do mosquito que faz a transmissão. A única forma de detectar a infecção nestes animais é através dos exames de laboratório específicos.

Quando diagnosticada em tempo, a LV em humanos tem tratamento gratuito e disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção

Como medida de prevenção a população deve evitar a criação e proliferação do inseto vetor da doença, que se reproduz no meio de matéria orgânica e em criadouros de animais. Para isso deve-se:

– Evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana;

– Manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas;

– Todo lixo deve ser embalado e fechado em sacos plásticos;

– Os proprietários de terrenos desocupados devem adotar as mesmas medidas descritas acima.

Recomenda-se ainda, aos proprietários: manter o animal em ambientes telados com malha fina durante o período de maior atividade do inseto transmissor (do entardecer ao amanhecer); o uso de coleiras repelentes de insetos; adotar a posse responsável do animal, não permitindo que o mesmo fique solto nas ruas; além da vacinação dos animais que apresentarem resultado negativo em teste rápido para LV canina.

*Assessoria de Comunicação – Governo Municipal de Lavras

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