Greve dos servidores da saúde prejudica atendimento em hospitais de Minas

O atendimento em vários hospitais de Minas Gerais está prejudicado na manhã desta segunda-feira (25) por causa da greve dos servidores estaduais da saúde. A categoria decidiu cruzar os braços para pressionar o governo a atender as reivindicações dos profissionais, que querem redução da carga horária trabalho e reajuste salarial.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), nos hospitais de Pronto-Socorro João XXII, Odete Valadares, Júlia Kubitschek, João Paulo II e Eduardo Menezes, em Belo Horizonte, o atendimento está ocorrendo em escala mínima, com 30% dos trabalhadores.

Ainda segundo o sindicato, somente casos de urgência e emergência estão sendo atendidos na Colônia Santa Isabel, em Betim, Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora e no Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas.

Além disso, o Sind-Saúde informou que o Hemominas e a Escola de Saúde Pública também aderiram ao movimento. Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda não se posicionou.

Reivindicações

Os servidores da saúde exigem a redução da jornada de trabalho de 40h para 30h semanais, sem redução salarial. Eles também querem aumento de 20% nos rendimentos e implantação de plano de cargo e salário.

A diretora do Sind-Saúde Neusa Freitas garantiu que o Estado não cumpriu acordo assinado com a categoria e está relutando em implantar um ponto da pauta. “O Governo está alegando a Lei da Responsabilidade Fiscal, mas não vamos pagar pela conta do Estado”, esvabrejou.

Greve

Às 10h, os servidores irão se reunir em frente a Maternidade Odete Valadares. De lá, eles vão seguir em passeata até o pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde às 14h vão decidir os rumos do protesto.

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