Marielle Franco, mulher negra, feminista, LGBTQ, mãe, periférica e vereadora (PSOL-RJ) eleita com mais de 46.000 votos, era a relatora da comissão designada para acompanhar a intervenção federal no Rio de Janeiro e, quatro dias antes de sua morte, havia denunciado a brutalidade policial no bairro do Acari.
Executada com 4 tiros na cabeça, crime político, porém, mais do que isso, Marielle entra para a estatística de pessoas negras e mulheres que são assassinadas diariamente. Quantos mais irão morrer na mão dessa sociedade racista, machista e por esse governo golpista?????
Esse ato vem em protesto ao genocídio negro e ao feminicídio. O intuito é de fomentar o debate de forma cultural, levando informação a todos, com isso o ato consistirá em uma oficina de stencil para que todos possam se expressar a partir de cartazes. O microfone vai estar disponível para que sejam feitos questionamentos e também para que todos tenham oportunidade de expor seus pontos de vista e suas indignações, bem como para todos aqueles que se voluntariarem em realizar uma roda de rap e/ou poesia, incluindo também a presença do Maracatu. Para fechamento do ato, que cada um leve uma vela e que possamos acendê-las em homenagem à Marielle e às dezenas de pessoas do movimento social executadas nos últimos meses.
Nós do DCE, APG, ADUFLA, professores e alunos da rede pública/estadual de Lavras, convidamos TODOS os movimentos estudantis e sociais, membros da comunidade, trabalhadoras e trabalhadores, a participarem deste ato!
O evento será realizado hoje dia 18/03, a partir das 18:00 – 20:30, na Praça Dr Augusto Silva-Lavras Mg
Fonte: DCE Ufla
