Conheça a Dipladênia

Alessandra Teixeira da Silva
Engenheira Florestal
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Botânica: De acordo com a classificação botânica (ordenação das plantas em categorias hierárquicas), a espécie pertence ao Reino Plantae, Divisão Magnoliphyta, Classe Magnoliopsida e família Apocynaceae. A “Dipladênia” é conhecida cientificamente por Mandevilla splendens e sinonímia botânica : Dipladenia splendens, Mandevilla sanderi, Mandevilla boliviensis, Dipladenia sanderi. É conhecida popularmente por mandevila, dipladênia, jalapa-do-campo e jasmim brasileiro.
Origem: Brasil
História: A “Dipladênia” aqui no Brasil, só começou a ser notada e explorada com mais ênfase depois de conquistar os estrangeiros. Seu sucesso lá fora já é antigo, especialmente nos países europeus. É uma planta conhecida internacionalmente bela sua bela floração.
Características Gerais A “Dipladênia” é uma trepadeira semilenhosa e volúvel, o que caracteriza o comportamento de uma trepadeira volúvel, é a característica de seus ramos se enrolarem naturalmente nos suportes, sem a necessidade de amarraios. Apresenta folhas perenes, coriáceas, elípticas a lanceoladas, com nervuras bem marcadas e de coloração verde-escura. Sua floração é mais intensa na primavera e verão, mas pode se estender por todo ano em regiões de clima quente. Nas inflorescências, em pequenos racemos, despontam as lindas flores em forma de trombeta, enormes em algumas variedades, chegando a 10 cm de diâmetro. As flores da Dipladênia são simples e de coloração róseo com o centro amarelo, mas podem ser dobradas e totalmente rosas, vermelhas ou brancas dependendo da variedade. Ao atingir cerca de 60 cm, já começa a produzir botões florais e possui um delicioso perfume, que lembra um dos chicletes de tutti-frutti. Esse perfume, inclusive, inspirou o nome popular pelo qual a planta é conhecida lá fora: “brazilian jasmine” (jasmim-brasileiro). Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado moderadamente. É tolerante a podas, que devem ser efetuadas preferencialmente no inverno. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.
Cuidados: A seiva leitosa da “dipladênia” é tóxica e pode provocar queimaduras na pele e mucosas. Nenhuma parte da planta deve ser ingerida.
Utilização em paisagismo: O sucesso da “dipladênia” no paisagismo atualmente é indiscutível. É uma trepadeira rústica e belíssima, produzindo sua floração precocemente. Devido à característica de não adensar muito sua folhagem, é adequada para cobrir suportes leves ou estruturados como caramanchões, grades, treliças, arcos, cercas e colunas, entre outros. Também pode ser cultivada em vasos grandes e jardineiras, desde que lhe seja oferecida suporte adequado, pois bem conduzida resulta em um magnífico efeito. Pela sua toxidade, recomenda-se planejar cuidadosamente o seu uso em paisagismo. Fonte: Carvalho, D. A. Sistemática Vegetal, Textos acadêmicos, Ufla, 2000; www.jardimdeflores.com.br

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