Com alto volume de chuvas, casos de dengue disparam em Minas

 

 

Os casos suspeitos de dengue em Minas Gerais quase dobraram a partir do mês de outubro deste ano. É o que mostra o Boletim Epidemiológico de Monitoramento, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta terça-feira (4). Segundo o documento, entre setembro e outubro, os casos prováveis de dengue no Estado saltaram de 685 para 1.235 ocorrências.

Em novembro, mês que também registrou alto índice de chuvas acumuladas, os registros continuaram a subir: foram 1.341 casos prováveis. A Subsecretaria de Vigilância e Proteção à Saúde considera como prováveis as notificações comprovadas e suspeitas da doença. Significa que, quando o próximo boletim for divulgado, os números podem diminuir, após alguns casos serem descartados.

O aumento das notificações nos dois últimos meses é percentualmente maior à variação dos anos anteriores. O ano de 2018 teve o maior crescimento de casos no início do período chuvoso desde 2010.

Kits

A SES justifica essa variação pelo desabastecimento de kits de diagnóstico laboratorial. Segundo a pasta, sem os kits, os casos notificados ficavam na fila para avaliação e confirmação. Como o Ministério da Saúde regularizou a entrega dos kits em outubro, o número de casos prováveis (que estão sendo analisados) subiu.

“Este aumento não é verificado para casos notificados”, informa o Boletim Epidemiológico. Quer dizer que o número de pessoas que se queixou ou que o profissional de saúde acreditou estar com dengue segue nos padrões dos últimos meses.

Até o momento, Minas Gerais acumulou 26.721 casos prováveis de dengue em 2018, taxa maior que a de todo 2017, que fechou em pouco menos de 26 mil. Mesmo assim, o índice é o segundo menor dos últimos oito anos. Até o momento, oito pessoas morreram por causa da doença ante 17 no ano passado.

Chikungunya e Zika

O governo também atualizou os números do zika vírus e da febre chikungunya no Estado. Em 2018, já foram notificados 11.697 casos prováveis da febre em Minas. Uma pessoa morreu em Coronel Fabriciano, na região do Vale do Aço. Em 2017, foram 15 óbitos

Já o zika vírus continua sem mortes no Estado. Até o momento, são 163 casos prováveis e em investigação no Estado.

 

Fonte: Bruno Inácio/Hoje em Dia

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