Casos de Dengue diminuíram no último ano em Lavras mas população deve ficar atenta

 

O início do ano é época de férias, mas também é época de chuvas. Em janeiro e fevereiro muita gente viaja para recarregar as energias e outros preferem aproveitar para descansar em casa. De qualquer forma, é importante não relaxar com a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya.

A melhor maneira de prevenir essas doenças é aumentar a vigilância em nossas residências, eliminando os possíveis criadouros do Aedes. Para isso devem ser tomados alguns cuidados como: manter o lixo em recipiente fechado, disponibilizando-o para recolhimento pela Limpeza Urbana; jamais descartar qualquer material que possa acumular água nos quintais, ruas ou lotes vagos; manter a caixa d’água sempre limpa e totalmente tampada; manter calhas livres de entupimentos para evitar represamento de água nas mesmas; eliminar vasos de plantas e bebedouros de animais; e manter as piscinas devidamente tratadas e tampadas.Com relação ao descarte de latas, caixas de leite e similares é recomendável retirar o fundo para evitar o acúmulo de água.

Quem permanece mais tempo em ambientes fechados, como escritórios e salas de aula, também precisa reforçar os cuidados para prevenção, já que o mosquito está muito bem adaptado aos diferentes ambientes. Também é preciso verificar eletrodomésticos como a geladeira e o ar condicionado, pois pode haver algum reservatório de água. Para reduzir a possibilidade da transmissão, o Ministério da Saúde recomenda o uso individual de proteção de repelentes domésticos em aerossol, espiral ou vaporizador, além da instalação de telas em janelas e portas. Vale reforçar que os inseticidas considerados “naturais” à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Casos notificados em Lavras

Observando os casos notificados em Lavras, verificamos que os números reduziram drasticamente devido ao importante trabalho de fiscalização, combate e conscientização. Em 2017, foram notificados 107 casos, um número bem abaixo de 2016 com 1006 e 2015 com 6339.

Mesmo com a diminuição é importante não parar o combate e a participação da população é imprescindível para evitar a proliferação do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

*Ascom PML

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