Minas Gerais está em situação de alerta para chikungunya. O número de casos aumentou 4.373%, passando de 298 nos primeiros quatro meses do ano de 2016 para 13.332 casos no mesmo período de 2017, 74 são gestantes e onze mortes estão em investigação. Esses números são atualizados toda semana pela Secretaria de Estado de Saúde.
Ainda de acordo com a SES/MG, o número de casos chegou a ultrapassar o de dengue em alguns períodos analisados.
Os primeiros registros da doença no Estado ocorreram em 2014, sendo todos importados, perfil semelhante nos anos de 2014 e 2015, apresentando um discreto aumento de número de casos prováveis nos meses de outubro a dezembro.
Em 2016, foram confirmados casos com transmissão dentro de Minas Gerais. E atualmente já são 74 municípios com registro de casos prováveis, sendo nove com alta incidência da doença.
Dengue e Zika
Em 2017, até o momento, Minas Gerais registrou 22.793 casos prováveis de dengue. Desses, um caso veio a óbito e outros dezoito seguem em investigação. Já com relação à febre pelo Zika Vírus, são 646 casos prováveis no Estado, sendo 117 em gestantes.
Uma forma de medir o avanço do mosquito Aedes aegypti, que transmite as doenças, é o mapeamento feito por meio do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). O método permite a identificação dos criadouros predominantes e a situação de infestação do município. Índices até 1% indicam condições satisfatórias, entre 1% e 3,9%, situação de alerta e índices superiores a 4%, risco de surto.
De acordo com LIRAa mais recente de março de 2017, realizado em 150 municípios, 58 estão em situação de risco para ocorrência de surto, 68 em situação de alerta e 24 com baixo risco para ocorrência de surtos.
*Hoje em Dia
