Ação popular pede regulamentação do serviço de mototaxi em Lavras

Lavras poderá ganhar em breve um serviço de mototaxi, uma iniciativa alavancada por intermédio de uma ação popular baseada em 2.500 assinaturas a favor da regulamentação do serviço no município. Desde 2009 uma lei federal estabeleceu parâmetros legais para que a atividade de mototáxi e motofrete possa ser exercida de maneira segura e regulamentada no país.

A ação popular partiu do motociclista lavrense Rodrigo Mario Corradini que protocolou as assinaturas no último dia 11 e entregou a documentação ao chefe do Executivo, que deverá ou não encaminhar a proposta para ser aprovada pela Câmara Municipal. Uma audiência pública poderá ser realizada para discutir a proposta.

O serviço de mototaxi já é realizado de forma legalizada em diversas cidades da região, como São João del Rei, Pouso Alegre e Poços de Caldas. Essa tem sido uma alternativa a mais diante do cenário cada vez mais turbulento e estressante do transito em cidades de pequeno, médio e grande porte no país.

Segundo Corradini, a proposta visa oferecer um serviço ágil, seguro e legalizado para um público especifico na cidade. Os mototaxis seriam acionados por telefone ou plataformas digitais, sendo que todos eles cumpriram todas as normas de segurança e estariam devidamente cadastrados em um sistema.

“A prestação de serviço de transporte de passageiros com motocicletas já acontece de forma clandestina em nossa cidade, legalizar a atividade no município qualificaria a mão de obra que já exerce a atividade e geraria arrecadação para o município”, avaliou.

Ele garante que a regulamentação do serviço na cidade geraria cerca de 300 empregos diretos e outros 900 de forma indireta. “Temos dificuldades com relação ao transporte público, que hoje se encontra saturado. O mototaxi oferece um serviço operacional bem mais em conta para o consumidor. Não queremos competir com os taxistas, mas ser uma opção a mais de transporte para quem precisa chegar a um destino de forma rápida e eficiente”.

Rixa

Corradini, no entanto, não nega que espera respostas negativas por parte dos taxistas do muncipio diante da proposta. “Eu acho que eles vão tentar barrar como das outras vezes. Mas nosso trabalho está ganhando uma amplitude muito positiva frente à população. O apoio à causa é grande. Se eles brigarem vão acabar perdendo alguns direitos também. Nós estamos dentro da lei”, completou.

Ele denunciou também muitos motociclistas que trabalham como motofretes na cidade não cumprem o que determina a legislação de transito brasileiro, tais como: ter completado 21 anos; possuir habilitação por pelo menos dois anos na categoria A; ser aprovado em curso especializado; estar vestido com colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos nos termos da regulamentação do Contran.

Ele também destacou que outro atrativo do serviço é o valor da tarifa cobrada. Corradini exemplifica que uma corrida entre o Terminal Rodoviário Maurício Ornelas e o centro da cidade sairia entre R$ 5 e R$ 7. Já uma da região central ao Aeroporto Padre Israel o preço chegaria a R$ 10.

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